domingo, 31 de julho de 2011




Quem já não se decepcionou com alguém?

A decepção faz parte da nossa vida. Decepcionar-se, na verdade, é deixar-se surpreender pelo comportamento de alguém, de quem esperávamos outra atitude numa determinada situação. Quando uma pessoa age conosco dentro do padrão ruim dela, não há surpresa, não há decepção, porque já estávamos preparados. O problema se torna real quando a atitude nos parece fora do comportamento esperado.
Por isto, o modo como lidamos com a decepção sinaliza nosso nível de maturidade.
Há um ditado que diz: “ Decepção não mata, ensina a viver”. Mas eu não concordo com isso. Decepção mata sim. Não estou falando de uma pessoa, mas sim de um sentimento. Quantas vezes não vimos ou vivenciamos a morte de um sentimento após uma decepção? Seja um amor, uma amizade, confiança ou o que quer que seja?
Seguidamente depositamos nosso carinho, amor, confiança e esperança em pessoas, e ao vermos uma situação que vai de encontro ao que imaginávamos como verdade......sentimos e observamos a morte de um sentimento. Então a partir daquele momento temos medo ou receio de manifestarmos novamente este sentimento, ou relutamos em tomar determinadas ações por medo de nos decepcionarmos novamente. Então a vida corre o risco de perder boa parte da sua magia.
Ensinar a viver...ensina, mas nem sempre da melhor maneira.

terça-feira, 26 de julho de 2011



Minhas férias terminaram... :( ... mas agora resolvi tirar férias de mim. Férias das dúvidas que me derrubam, das ilusões que me levantam, porque tudo isso é muito temporário. E viver assim de pouquinho, sem nenhuma fixação, às vezes cansa. Esperar cada novo dia, cada novo olhar pra saber se posso ser feliz, não me faz feliz de verdade. Um sorriso e o balanço do dia é positivo, posso dormir à noite. Um cumprimento não correspondido e acho que tudo está errado. Mas se eu fico tão bem quando não dependo de opiniões, ações, gestos, por que insito em deitar nos braços do mundo e me deixar abater?
Não existe ninguém que pode me fazer mais feliz hoje, e ter essa consciência muda o humor, muda a disposição, muda as vontades. Por que não me curtir um pouco - me sentir mais leve, mais bonita, mais interessante, já que o fantasma da obrigação de agradar não está me seguindo? Essa é uma daquelas fases de sorrir e não querer saber o motivo, de férias mesmo. De tudo que eu me cobro todos os outros dias do ano, depois me cobro por não ter tempo de cumprir.
Eu cansei de não me satisfazer comigo, não me guardar pra mim. De estar sempre escorrendo, vazando pelas beiradas. De precisar de opinião alheia por ser tudo ao mesmo tempo e esperar reconhecimento por isso. É tanta coisa aqui dentro, tanta coisa que eu tento melhorar e aprender todos os dias, que eu conto toda minha vida pra quem eu acabo de conhecer e fico chateada quando não me dão o valor que eu penso merecer. Nem todo mundo acha que ler e escrever (além do sentido banal de ler e escrever), é interessante. Nem todo mundo precisa saber que uma clave de sol não é um S,  e deduzir que eu gosto de música só de olhar pra mim. Tem mais que vento dentro de mim, mas isso é meu. Não faz diferença eu agir como uma pessoa superficial e querer explicar pra todo mundo que eu não sou. Sempre me arrependo de sair, ir a lugares que não têm nada a ver comigo. Mas eu tenho essa necessidade fútil de ser vista. Quando eu me escondo em casa, me sinto anulada. Preciso da opinião e dos elogios dos outros. Quando alguém mostra que se lembrou de mim, adoro. Se diz que sentiu minha falta, então tenho mais motivos pra sorrir.
E hoje não vou ceder, não vou me preocupar. Vou balancear os pneus, checar o óleo e  vou tirar de férias de mim... 

;)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

;)


Tem gente que passa a vida toda lutando contra alguma coisa. Uns lutam contra a balança, outros contra a morte, alguns  lutam contra o amor. Eu decidi não lutar mais contra aquilo que não posso mudar. Certas coisas a gente precisa aceitar sem bater o pé ou fazer cara feia. Preciso entender que sempre vou sentir diferente dos outros. Tenho uma intensidade que vive desajustada dentro de mim. E tenho que compreender que vez ou outra isso vai me doer e me deixar com as emoções entaladas na garganta. Não adianta querer cuspir, tomar água, forçar o vômito. Não sai. Fica lá, entalado, parado feito estátua. Dá uma azia louca, uma vontade de gritar bem alto, fazer passar, mas não adianta. Hoje, resolvi abrir os braços e aceitar o que a vida me deu. Não posso mudar e querer ser outra pessoa.
A gente nunca vai agradar a todo mundo, por isso não tento mais ser quem não sou. Descobri que tem os que a gente pode e os que a gente não pode contar.
Você pode aceitar isso com ou sem dor. No meu caso, foi com dor. Doeu muito até entender que outras pessoas não sentem como eu, não fazem o que eu faço, não agem da forma que eu agiria. Isso não quer dizer que eu não seja amada. Mas que as pessoas não amam do jeito que a gente acha que deveriam ou da forma que achamos certo. Amam como podem, com o que tem, com o que carregam dentro. Outros também tem frustrações, decepções, expectativas que nunca se dão por satisfeitas. E é isso que a gente busca, não é verdade? A satisfação. As pessoas querem estar satisfeitas com o trabalho, com o relacionamento, com o espelho, com o sonho. Querem tudo. Mas devemos ter cuidado com o que queremos. Muitas vezes as coisas estão na nossa frente e não percebemos, pois queríamos que fosse de outro jeito. Nem sempre o jeito que imaginamos é o jeito certo. Em algumas situações, o jeito certo é o jeito desajeitado. Mas é seu, tem sua cara, seu cheiro, seu gosto. Nossos desejos se realizam de formas tortas e nem percebemos, pois estamos preocupados demais com o jeito certo. O trabalho certo, a pessoa certa, a hora certa. Isso não existe. O trabalho certo é aquele que nos faz levantar sem reclamar e nos dá o mínimo de prazer. Alegria total não existe, lembra da escola? Tinha as matérias que gostávamos e outras não. Com o trabalho é a mesma coisa: às vezes gostamos, outras vezes não. E assim vamos buscando o equilíbrio. A pessoa certa é aquela que conhece os seus avessos e ainda assim consegue te amar, te respeitar e te entender. A hora certa é aquela em que o coração diz bem baixinho "vai". Então a gente tem que ir.
Vejo tanta gente planejando a vida, traçando sonhos, estipulando metas e regras. A regra é deixar a regra para trás. Rasgar a wish list e pensar que as coisas acontecem agora, pois a gente não sabe o que vai ter no ano que vem ou se o mundo vai mesmo acabar em 2012...
Resolvi parar de lutar contra o que não posso mudar.
;)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

LOUCOS E SANTOS


Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
(Oscar Wilde)


Feliz dia do Amigo....

terça-feira, 19 de julho de 2011



"Quando fazemos uma escolha, qualquer escolha,
estamos dizendo sim para um lado
e dizendo não para o outro.
Então, algum sofrimento sempre vai haver."
Martha Medeiros

sábado, 16 de julho de 2011

SIMPLES ASSIM...




" Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem,
que lhe parecem verdadeiras
e desfaça os nós que lhe prendem àquelas
que foram significativas na sua vida mas infelizmente,por vontade própria,
deixaram de ser.

Nó aperta, laço enfeita…

Simples assim."
;)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

QUE BOM SE TODO DIA FOSSE SEMPRE ASSIM!!!



Inicio de férias... e não poderia ter sido melhor!
Tanto para escrever, para falar, para mostrar...mas me limito a dizer:
♫♫♫...QUE BOM SE TODO DIA FOSSE SEMPRE ASSIM...♫♫♫
;)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CADÊ OS CARAS PINTADAS???


Além do caos na educação que o povo brasileiro esta vivendo, nos deparamos todos os dias que ligamos a TV, com:
Corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha;
Um Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente;
Um país em que as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca;
E a última ou melhor dizendo, a atual notícia é o esquema de corrupção no Ministério dos Transportes, denunciado pela revista Veja no último final de semana. Mas com isso não precisamos nos preocupar, pois nossa presidente Dilma Rousseff já afastou quatro membros da cúpula da pasta, mas manteve o ministro Alfredo Nascimento :( 

Estamos precisando urgentemente encontrar os caras pintadas. Aqueles jovens que em 16/8/1992 foram para as ruas das grandes capitais, com os rostos pintados de verde e amarelo, com faixas e cartazes, clamando aos gritos "Fora Collor" e exigindo o impeachment do mesmo, e o mais "interessante" é que o motivo de toda essa mobilização do povo brasileiro, começou com a compra de um Fiat Elba para substituir o veículo da mesma marca que foi destruído num acidente.
Não quero com isso dizer que Collor não cometeu erros, mas penso que tudo isso não chega perto de toda corrupção e roubalheira dos "aliados" do atual governo de nosso país. 
E hoje, quando ligo a TV e vejo a corrupção escorrer pela tela, inundando com sujeira, com violência, com ignorância, com miséria, com fome, com falta de vergonha, a minha casa, a cidade, o Estado onde moro, o país inteiro, me pergunto: onde estão os caras-pintadas? Diante da apatia popular a esse outro momento histórico, atual e mais mergulhado no caos da pilantragem, só posso concluir que eles, os caras pintadas, hibernam, dormem num sono profundo cujo despertar só se dará ao toque daquela corneta, como é mesmo que ela fazia? Ah, sim: "plim-plim".