terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

" QUANDO A MORTE CONTA UMA HISTÓRIA VOCÊ DEVE PARAR PARA LER ".



Hoje fui assistir ao filme A Menina Que Roubava Livros, e nem chorei (sqñ).
Cheguei ao cinema tentando não criar expectativas e completamente receosa. Quem me conhece, sabe que esse é meu livro predileto, então, eu simplesmente estava pronta para tudo. E, ainda bem, não me decepcionei.
Depois que li o livro, fiquei muito curiosa e ansiosa e até com certo receio pelo filme. Como terminei de ler algumas semanas antes da estréia, fui ver com a história fresca na minha memória, os atores que interpretam a Liesel e o Rudy estão incrivelmente perfeitos do jeitinho que eu imaginava, os pais também estão ótimos, o Max chegou perto de como imaginava-o (e simplesmente amei a atuação de Ben Schnetzer). Mas senti falta de algumas partes que eles cortaram do livro, sei que se colocassem tudo ficaria um filme com muitas horas, mas são cenas que quando você lê você imagina ver no cinema. No geral o filme conseguiu passar a essência que o livro passou e   chorei tanto no final do livro, como também no final do filme, me emocionei em ambos e apesar de ser um ótimo livro o filme não deixa nada a desejar.Foi uma das melhores adaptações que já assisti.
Talvez apenas dois detalhes tenham me incomodado no filme: A narrativa direta da Morte, que aparece aqui e ali – desnecessária, na minha opinião. Se não é para aparecer ao longo de todo o filme, a Morte poderia ter ganhado voz apenas na introdução, ou então não ganhado voz alguma (e ganhou uma voz masculina, quando eu tinha imaginado uma voz feminina. Opinião pessoal. Da forma como foi feita, a narrativa ficou um pouco desconexa; e poderia talvez ter se mantido apenas de forma indireta, como o ponto de vista através do qual o filme todo é mostrado.
De qualquer forma, a nota é bem positiva. A Menina Que Roubava Livros vale tanto para quem leu e quer ver a história contada em outro formato, quanto para quem ainda não leu e está precisando de um incentivo.
Os atores fizeram um excelente trabalho e a produção também está de parabéns. O filme me marcou tanto quanto o livro, é realmente uma história de tirar o folego. Mas não é apenas uma história sobre uma garota que roubava livros: é uma história sobre uma época que marcou a vida de muitas pessoas, sobre um país que entrou em guerra e onde muitos dos cidadãos não tinham escolhas sobre o próprio futuro; tudo era muito incerto, e Liesel fez grande diferença na vida de todos ao seu redor.
Eu, se fosse você, iria assistir. Só não esqueça de levar um lencinho
.;)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014


Hoje é o meu primeiro dia de férias, acordei pensando em trabalho, 
devido a mudança de horário de verão, despertei uma hora antes do horário, quase levantei da cama, mas me lembrei que o ritmo será outro durante os próximos dias.
Custo acreditar nisso. Parece que desacelerar não foi feito para quem trabalha. A impressão que tenho é que alguém vai me ligar e falar: " Sol estou vendo essa folia.”
Mas já vivi o suficiente para saber que depois dos 5 primeiros dias de férias isso passa, sempre passa… Aí, você volta a ser criança e pensa: Deveríamos trabalhar 30 dias e ficar em férias o resto do ano, exatamente como a gente pensava sobre a escola.
Mas, a verdade é uma só: O que faz as férias serem tão boas é justamente a dedicação diária ao trabalho. Reflexo da lei de compensação. Você trabalhou, agora merece uma pausa, um descanso.
Por isso, quando faltam poucos dias para que os dias de folga terminem, a gente começa a sentir “saudades” dos colegas de trabalho, da empresa, enfim…
E assim, aprendo que o tempo passa, independentemente da nossa vontade… Por isso é tão importante fazer uso do nosso tempo da melhor maneira possível, existe hora pra tudo, existe graça em tudo, cada uma das nossas escolhas representa renovação… A cada dia uma nova chance de ser feliz, de fazer o bem, de mudar a direção…
Portanto, como eu disse dia desses, vou aproveitar minhas férias, tirando a faca dos dentes, os saltos dos pés e desacelerando meu batimento cardíaco! Voltarei pronta para mais um ano de trabalho, mas só mais tarde!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A vida é uma viagem de trem....




Quem me conhece, sabe que gosto de comparar minha vida com uma viagem de trem. Não simplesmente por ter a necessidade de compará-la com alguma coisa, mas por achar que essa é uma boa ilustração de como somos responsáveis pelos caminhos que seguimos…
Tenho cada estação como paradas que a vida me obriga ou me dá à possibilidade de fazer. E que em cada parada pessoas novas podem entrar na minha vida, algumas podem sair por um tempo, e retornarem em outra estação. Como também podem não retornar nunca mais… Nem sempre a escolha da volta é minha, ou dela… Chega uma hora que Deus chama essa pessoa para outra viagem, e ela tem que partir (queiramos ou não)…
Em cada estação que parar pode ser que seja uma boa ideia deixar as portas abertas por mais tempo, para que ninguém fique de fora  da viagem, da minha vida… E ela terá possibilidade de escolher entrar ou sair… Por vezes pode ser necessário que eu desça da cabine de maquinista, para pegar as pessoas pela mãos, olhar em seus olhos, e mostrar a confiança de que precisam, de que eu nunca as abandonará…
As vezes terei a certeza de que vale a pena deixar minha vida no “piloto automático” para que outras pessoas possam  percorrer vagão por vagão, juntar todas  em um vagão só, aproveitar os momentos únicos e preciosos… Assim como chegará uma época que sentirei necessidade de levar pessoas para minha cabine, para que elas ajudem  nos rumos certos a seguir (é normal ficar em dúvida e inseguro, sem se desesperar por isso).
Também terá a oportunidade de mudar o destino dos trilhos que meu trem percorre. Porque nem sempre o que julgávamos como certo em uma altura da vida, será certo para sempre, e é sempre bom saber que posso errar sim e mudar o destino dos trilhos.
Depois de tudo isso terei a certeza de que é sempre possível recomeçar quando achar necessário.
Deixarei cada vez mais pessoas entrarem na minha vida, acolherei todos que estão nas estações. Terei o coração aberto para as possibilidades que possam surgir e saberei sempre que uma boa palavra afaga o coração e traz alegria.

Desejo a todos que apreciem e façam uma boa viagem!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014



"Um amigo muito especial me disse que eu me entregava muito, amava muito e por isso mesmo, sofreria mais! Acho que é verdade, mas não quero endurecer. Viver pisando em ovos com medo de se decepcionar é inútil. Se não for correspondida pelo menos amei por dois! Amar o próximo nunca é desperdício."

— Helena Tannure