Há momentos em nossa vida que Deus se cala e é nesses mesmos momentos que percebemos o nível de nossa fé...pois só podemos ser cheios de Deus quando nos esvaziamos...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
A gratidão sem reservas, com sinceridade e verdade, gera dividendos maravilhosos. Quando algo der errado em sua vida, procure enxergar o lado positivo. Toda experiência pode acrescentar alguma coisa, mesmo que seja apenas aprendizado.
Eu sempre digo: agradeça e você terá sempre mais pelo que agradecer. Reclame e haverá cada vez mais motivos para reclamar.
Sinta-se bem agora. Seja grato pelo que você já tem e pelo que é. Mas, antes de manifestar gratidão, certifique-se de que essa emoção vem do seu coração, pois o Universo não ouve palavras desprovidas de sentimento. Só o que é verdadeiro sensibiliza a Inteligência Infinita. Portanto, seja sincero no ato de agradecer e não espere recompensa.
Você não recebe o que espera, mas o que sente na alma. Se você for capaz de sentir gratidão, sem reservas, a recompensa acontecerá com naturalidade.
Deixo para meditação uma citação de Khalil Gibran que li em algum lugar e fiz questão de guardar na memória porque reflete exatamente a minha experiência com o sentimento de gratidão. Diz: "Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores".
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
863 índios se suicidaram… e quase ninguém viu ou soube!
Nas últimas semanas, além do futebol de sempre, dois assuntos ocuparam as manchetes: o julgamento do chamado "mensalão" e, na campanha eleitoral em São Paulo, o programa de combate à homofobia, grotescamente apelidado de "Kit Gay". Quase nenhuma importância se deu a uma espécie de testamento de uma tribo indígena. Tr
A Justiça Federal decretou a expulsão de 170 índios da terra em que vivem atualmente. Isso no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, à margem do Rio Hovy. Isso diante de silêncio quase absoluto da chamada grande mídia. (Eliane Brum trata longamente do assunto no site da revista Época nesta segunda-feira, 22). Há duas semanas, numa dramática carta-testamento, os Kaiowá-Guarani informaram:
- Não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui, na margem do rio, quanto longe daqui. Concluímos que vamos morrer todos. Estamos sem assistência, isolados, cercados de pistoleiros, e resistimos até hoje (…) Comemos uma vez por dia.
Em sua carta-testamento os Kaiowá-Guarani rogam:
- Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais.
Diante dessa história dantesca, a vice-procuradora Geral da República, Déborah Duprat, disse: "A reserva de Dourados é (hoje) talvez a maior tragédia conhecida da questão indígena em todo o mundo".
Em setembro de 1999, estive por uma semana na reserva Kaiowá-Guarani, em Dourados. Estive porque ali já se desenrolava a tragédia. Tragédia diante de um silêncio quase absoluto. Tragédia que se ampliou, assim como o silêncio. Entre 1986 e setembro de 1999, 308 índios haviam se suicidado. Em sua maioria, índios com idade variando dos 12 aos 24 anos.
Suicídios quase sempre por enforcamento, ou por ingestão de veneno. Suicídios por viverem confinados, abrutalhados em reservas cada vez menores, cercados por pistoleiros ou fazendeiros que agiam, e agem, como se pistoleiros fossem. Suicídios porque viver como mendigo ou prostituta é quase o caminho único para quem é expelido pela vida miserável nas reservas.
Italianos e um brasileiro fizeram um filme-denúncia sobre a tragédia. No Brasil, silêncio quase absoluto; porque Dourados, Mato Grosso, índios… isso está muito longe. Isso não dá ibope, não dá manchete. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, o índice de assassinatos na Reserva de Dourados é de 145 habitantes para cada 100 mil. No Iraque, esse índice é de 93 pessoas para cada 100 mil.
Desde fins de 1999, quando, pela revista Carta Capital, estive em Dourados com o fotógrafo Luciano Andrade, outros 555 jovens Kaiowá-Guarani se suicidaram no Mato Grosso do Sul, descreve Eliane Brum. Sob aterrador e quase absoluto silêncio. Silêncio dos governos e da chamada mídia. Um silêncio cúmplice dessa tragédia.
Fonte: http://migre.me/biAJj
— com Necton Boarding Company.
ibo com 43 mil sobreviventes.
A Justiça Federal decretou a expulsão de 170 índios da terra em que vivem atualmente. Isso no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, à margem do Rio Hovy. Isso diante de silêncio quase absoluto da chamada grande mídia. (Eliane Brum trata longamente do assunto no site da revista Época nesta segunda-feira, 22). Há duas semanas, numa dramática carta-testamento, os Kaiowá-Guarani informaram:
- Não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui, na margem do rio, quanto longe daqui. Concluímos que vamos morrer todos. Estamos sem assistência, isolados, cercados de pistoleiros, e resistimos até hoje (…) Comemos uma vez por dia.
Em sua carta-testamento os Kaiowá-Guarani rogam:
- Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais.
Diante dessa história dantesca, a vice-procuradora Geral da República, Déborah Duprat, disse: "A reserva de Dourados é (hoje) talvez a maior tragédia conhecida da questão indígena em todo o mundo".
Em setembro de 1999, estive por uma semana na reserva Kaiowá-Guarani, em Dourados. Estive porque ali já se desenrolava a tragédia. Tragédia diante de um silêncio quase absoluto. Tragédia que se ampliou, assim como o silêncio. Entre 1986 e setembro de 1999, 308 índios haviam se suicidado. Em sua maioria, índios com idade variando dos 12 aos 24 anos.
Suicídios quase sempre por enforcamento, ou por ingestão de veneno. Suicídios por viverem confinados, abrutalhados em reservas cada vez menores, cercados por pistoleiros ou fazendeiros que agiam, e agem, como se pistoleiros fossem. Suicídios porque viver como mendigo ou prostituta é quase o caminho único para quem é expelido pela vida miserável nas reservas.
Italianos e um brasileiro fizeram um filme-denúncia sobre a tragédia. No Brasil, silêncio quase absoluto; porque Dourados, Mato Grosso, índios… isso está muito longe. Isso não dá ibope, não dá manchete. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, o índice de assassinatos na Reserva de Dourados é de 145 habitantes para cada 100 mil. No Iraque, esse índice é de 93 pessoas para cada 100 mil.
Desde fins de 1999, quando, pela revista Carta Capital, estive em Dourados com o fotógrafo Luciano Andrade, outros 555 jovens Kaiowá-Guarani se suicidaram no Mato Grosso do Sul, descreve Eliane Brum. Sob aterrador e quase absoluto silêncio. Silêncio dos governos e da chamada mídia. Um silêncio cúmplice dessa tragédia.
Fonte: http://migre.me/biAJj
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
POSSO ERRAR?
Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?
O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deleS.
E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.
Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao inesperado.
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!”. Com toda a calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos”. O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.
Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro Mulheres – Por que será que elas..., da Editora Globo
terça-feira, 23 de outubro de 2012
PARECE QUE A PIZZA ENCOMENDADA NÃO FOI ACERTADA COM O STF ... PARABÉNS MAGISTRADOS... O POVO BRASILEIRO TEM ORGULHO DE VOCÊS!!!
MENSALÃO: foi duro para brasileiros de bem, aguentar durante meses a pecha de “golpistas” ou “vendidos”. Mas agora o Supremo decide, acima das dúvidas: Dirceu et caterva são QUADRILHEIROS e por isso foram condenados.
Foram meses em que brasileiros de bem, crentes na Justiça, e publicações como VEJA e jornalistas decentes e sérios da revista e de jornais como O Globo, a Folha de S. Paulo, o Estadão e muitos outros jornais regionais e veículos de diferentes natureza, sem contar blogueiros independentes – por quererem ver o escândalo do mensalão levado às últimas consequências no Supremo Tribunal –, viram-se acusados de “reacionários”, “golpistas”, “mentirosos”, “canalhas”, “vendidos” e todo um elenco de qualificativos injustos, absurdos e mentirosos, que muito revelam sobre quem os atirou irresponsavelmente ao léu.
Agora está confirmado: como acusou o Ministério Público, com base em montanhas de provas e evidências, o ex-todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil e braço direito de Lula e grão-vizir do lulalato, José Dirceu, está técnica e formalmente carimbado com o rótulo definitivo de “chefe da quadrilha” dos criminosos do mensalão — a corja de bandidos políticos que assaltaram os cofres públicos para comprar o apoio de deputados venais para o processo de tentativa de assalto completo ao poder por parte do lulo-petismo.
O voto claríssimo dos ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ayres Britto — que perfazem o “placar” de 6 a 4 no julgamento do crime de constituição de quadrilha ou bando, capitulado no artigo 288 do Código Penal — tapa a boca dos caluniadores, lava a alma dos jornalistas decentes e de boa-fé e faz justiça aos milhões de brasileiros que não toleram mais que poderosos se comportem — e sejam assim considerados — como acima da lei comum dos mortais.
Espero, com afinco, que na cominação das penas — etapa ainda posterior do julgamento –, os ministros do Supremo Tribunal, hoje respeitados por toda a nação brasileira, não sejam benevolentes e enviem Dirceu e os quadrilheiros para onde eles merecem: a CADEIA.
Espero, com afinco, que na cominação das penas — etapa ainda posterior do julgamento –, os ministros do Supremo Tribunal, hoje respeitados por toda a nação brasileira, não sejam benevolentes e enviem Dirceu e os quadrilheiros para onde eles merecem: a CADEIA.
domingo, 21 de outubro de 2012
Ministro Joaquim Barbosa - ESSE É O CARA!!!
O ministro Joaquim Barbosa é bem conhecido dos brasileiros. Elevado ao grau de celebridade ao humilhar publicamente o então presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em uma das mais polêmicas audiências do tribunal. Sem papas na língua, Joaquim Barbosa disse a Mendes o que muitos brasileiros queriam dizer a respeito da arrogância e da magnânima atuação de Gilmar Mendes (sempre para o lado dos poderosos) envolvendo casos de corrupção.
Agora, o ministro volta às manchetes jogando mais uma vez no ventilador ao desmascarar o descarado complô que é ensaiado pelos ministros do STF (a maioria indicada pelo PT) para causar a prescrição dos crimes do Mensalão; transformando em uma enorme pizza mal cheirosa o processo que poderia ser um marco na moralização da política nacional e destruiria boa parte da cúpula petista, ao colocá-la atrás das grades.
Tudo começou com uma entrevista "em banho-maria" do Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Nessa entrevista, Lewandowski deixou escapar que o processo caminhava para a prescrição porque não haveria tempo hábil para julgá-lo. Afinal de contas, o ministro Joaquim Barbosa havia tido uma série de problemas de saúde e atrasara a entrega do seu relatório sobre o caso. Com a celeuma levantada pela imprensa, o presidente do STF – ministro Cezar Peluso – quis fazer "uma média" com a opinião pública e dar um ar de legitimidade ao complô que se anunciava. Mandou redigir um ofício instando Joaquim Barbosa a acelerar o processo e enviar os autos para análise dos seus colegas o mais rápido possível.
Malandro... Cem anos de Lapa... E frequentador do Bar Luiz... O ministro Joaquim Barbosa sentiu que era preparado um cenário para culpá-lo pela prescrição do processo e tornar palatável para a opinião pública o desastre da impunidade dos canalhas mensaleiros. Como homem que honra seu posto e de coragem de sobra, Joaquim Barbosa pegou a "perna de anão" que lhe entregaram – embrulhada para presente – jogou-a para o alto e acertou em cheio o ventilador só STF. Com uma declaração bombástica, desmascarou todo o esquema armado para levar o processo à prescrição e inocentar a corja que se apoderou do país. Disse: "Os autos, há mais de quatro anos, estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da Corte, mediante simples requerimento".
Ou seja, mostrou com todas as palavras que os ministros ignoraram o processo até agora simplesmente por preguiça ou por pura vontade de deixá-lo prescrever, garantindo a absolvição do pessoal. Joaquim Barbosa ainda critica "na lata" a falácia de que está "atrasado" com o processo: "Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob os prismas social/econômico/político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação". Continua: "Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte".
Não satisfeito em desmascarar o claro acerto que há para que o processo prescreva Barbosa ainda mostrou que "atrasados são os outros". O processo do Mensalão tem 40 acusados, defendidos pelos mais caros advogados do país, todos ocupantes de cargos de grande poder no Estado Brasileiro. O processo tem mais de 49 mil páginas; 233 volumes e 495 apensos. Os réus indicaram mais de 650 testemunhas de todo Brasil e até de outros países. Mesmo diante de todo esse trabalho, o ministro Joaquim Barbosa manteve o trâmite normal de trabalho no STF e ainda julgou inúmeras causas nesse período. Enquanto isso, seus colegas, com ações envolvendo dois ou três acusados e que foram iniciadas na mesma época; ainda sequer foram concluídas.(*)
Mais uma vez, "matou a cobra e mostrou o pau". Sem pudores e sem medo, Joaquim Barbosa expõe claramente quem está comprometido com os interesses dos corruptos e busca desculpas para justificar o injustificável. Diante de tudo isso, pelo menos para mim, fica a ideia da quase certeza em relação à prescrição do caso. Nem é preciso lembrar que um dos ministros indicados por Lula, o ministro Dias Tófolli, foi colocado ali "sob medida" para esse processo. Pois, para quem não se lembra, ele foi advogado de defesa de José Dirceu.
Pelo menos, se tudo der errado, teremos visto a coragem e o desprendimento do ministro Joaquim Barbosa dar um tapa na cara dos que tentavam imputar-lhe a culpa pela prescrição. Se o processo acabar por prescrever e não condenar ninguém; o desfecho terá sido por vontade dos ministros, sendo necessário que eles arrumem outra desculpa esfarrapada para justificar a cara-de-pau.
É como minha velha mãe dizia: "Mentira tem perna curta".
Fonte: Visão Panorâmica.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Pai é condenado em danos morais por abandono afetivo de 2 filhos
Pagar pensão é de menos, agora fez filho mané, vai ter que dar amor e atenção até o fim dos seus dias...
A 4ª. Turma Cível do Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, deu provimento a um recurso intentado por dois menores que moveram ação de indenização por danos morais em face de seu pai, em razão de abandono afetivo, ocorrido logo depois da separação da mãe dos menores.
Recebi de um amigo Advogado e achei super interessante compartilhar...
Em primeiro grau o pedido de indenização foi julgado improcedente, mas os menores recorreram e obtiveram a reforma da sentença, havendo o pai sido condenado a pagar a cada um dos filhos a importância de R$ 100.000,00, por danos morais decorrentes de abandono afetivo.
De acordo com os autos, os filhos relataram que o abandono teve início ainda quando a família tinha convívio comum. Essa situação se agravou após o nascimento do segundo filho, o pai deixou o lar, abandonou a família e se mudou para outro Estado, assumindo relação extraconjugal, passando então a não mais visitar os filhos.
O filho mais velho afirmou que diversas vezes tentou contato com pai, mas sempre recebeu recusa ou distanciamento como resposta. O filho mais novo sustentou que o pai saiu de casa quando ele tinha apenas 45 dias de nascido e nunca mais procurou vê-lo, sendo que somente após 5 anos eles se encontraram por acaso em um shopping, ocasião em que foram apresentados e que permaneceram juntos por apenas 10 minutos, nunca mais recebendo a visitação do pai.
Documentos juntados aos autos informam que os filhos sofrem com abalos morais pela ausência e indiferença do pai, inclusive passando por internações em clínicas psiquiátricas, diagnósticos de depressão e déficit de atenção.
O argumento do pai foi o de que jamais abandonou os filhos, "muito menos por vontade própria", afirmando que a separação com a mãe dos apelantes foi traumática e longa, e que se mudou de cidade em razão da vida profissional, onde refez sua vida pessoal. Ele sustentou que a distância física não o impediu de buscar a convivência e presença na vida dos filhos, sendo impedido pela mãe das crianças. O pai afirmou que não deixou de prestar auxílio material, pois paga pensão alimentícia de R$ 8,2 mil reais.
O relator da Apelação Cível, Des. Dorival Renato Pavan, entendeu estarem presentes os requisitos para indenização por abandono afetivo e, consequentemente, os elementos para caracterização da indenização por dano moral.
O Relator partiu da premissa de que o direito de visita aos filhos não é uma faculdade do pai, mas um direito subjetivo impostergável do filho, de ter consigo a presença do pai, essencial para a formação de sua personalidade e de seu caráter. A privação da visita, por ato voluntário, sustentou o Desembargador, não é suprida pelo pagamento da pensão alimentícia, que tem outra natureza jurídica e outra finalidade e não supre a ausência voluntária do pai na vida dos filhos.
O Desembargador sustentou que o pai tem o direito de se separar da esposa, mas não tem o direito de se separar dos filhos, perante os quais, mais do que uma faculdade, tem um dever de visita constante, para incluí-lo no plexo dos direitos e deveres que se referem à convivência familiar e, com ela, proporcionar-lhes um desenvolvimento intelectual e psicológico normal, rumo à maioridade e à integridade de seu caráter e sua personalidade.
Por isto que, entendeu o desembargador, é ato ilícito, passível de indenização por dano moral, o abandono efetivo imposto pelo pai aos seus filhos. "Por descumprir o pai, apelado, os deveres fundamentais relativos à autoridade parental, que é o de dar amor aos seus filhos, reconhecidos como sendo direito subjetivo destes", passa ele a ser responsável pelos danos causados ao menor, no campo moral, o que o obriga ao dever de indenizar, fundamentou o relator.
Em seu voto, ele afirma que o dano está presente, pois conforme se verifica nos vários laudos de psicólogos, pediatras, psiquiatras, entre outros, a causa de todos os abalos psicológicos e psiquiátricos experimentados pelos menores é a ausência do pai na vida dos autores, ressaltando que nem seria necessário laudo psicológico ou psiquiátrico na espécie, porque o dano é presumido.
"Por outras palavras, o que estou afirmando é que o abandono moral, tal como aqui ocorrido, é apto o suficiente para impor ao pai, que abandonou, a obrigação de pagamento de danos morais", expressou o Des. Dorival Renato Pavan, sustentando estar embasado "tanto do ponto de vista da legislação, que autoriza a condenação, quanto da doutrina e jurisprudência, que referendam esse entendimento, em que pese ser, ainda, uma questão embrionária que está nascendo e se formando no pensamento jurídico e na cultura brasileira".
"O ato ilícito praticado pelo apelado, a meu modo de ver, é flagrante, e decorre, inclusive, de um ato desumano, de falta de sentimento, de dignidade, de respeito para com os filhos, aos quais abandonou e em relação aos quais a mera prestação de alimentos (que é outro dever, de natureza material) não tem o condão de substituir e de reparar os enormes estragos e danos que está cometendo contra o processo de formação psicológica e do caráter de seus filhos. O abandono afetivo é ignóbil, vil, repulsivo e assume a forma de um espectro quando praticado contra o infante, a criança ou o adolescente", expôs o desembargador.
O magistrado frisou que a hipótese dos autos é excepcional. "A infinitude permanente da vida entre pai e filho, que personifica uma das diversas nuances da convivência familiar, torna-se capital na formação da personalidade e do caráter do infante, da criança ou do adolescente. A convivência familiar ininterrupta e saudável, aí considerada a presença do pai na vida do filho, com todos os elementos que essa presença carrega em si mesma, é direito fundamental da criança ou do adolescente, constituindo-se em abuso moral o descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental. O pai não detentor da guarda não tem apenas o direito de visitar o filho formalmente, mas principalmente o dever de assim agir. O direito de visitação é um direito inalienável e impostergável cuja titularidade pertence ao filho e deve ser assegurado em seu favor e em seu benefício. Negar o afeto é negar um direito fundamental, é ofender a integridade e a dignidade do filho, ser humano em processo de formação da personalidade, na medida em que a presença regular e efetiva do pai em sua vida é essencial e indispensável ao seu pleno desenvolvimento rumo à maturidade, formação pessoal, social e moral", ponderou o Des. Dorival Renato Pavan, relator, no que foi seguido pela unanimidade da 4ª. Câmara Cível deste Tribunal de Justiça.
Recentemente, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi objeto de discussão a possibilidade ou não de compensação por danos morais por abandono afetivo, no julgamento do Recurso Especial nº 1.159.242 / SP. Nesse acórdão, o pai foi condenado a pagar indenização por danos morais ao seu filho, em razão do abandono afetivo, de R$ 200 mil, o que, segundo Dorival Pavan, revela bem a severidade com que o STJ tratou da matéria, realçando sua relevância, por dizer respeito, exatamente, a um dos mais importantes direitos do ser humano, que é o de ter a sua dignidade preservada.
No recurso de Apelação os magistrados entenderam ser devida a indenização por danos morais por abandono afetivo, no valor de R$ 100 mil para cada um dos autores e dentro das condições econômicas financeiras do pai.Este processo ainda está sujeito a recursos.
Autor: Secretaria de Comunicação Social - imprensa@tjms.jus.br
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Quero pensar assim aos 90 anos; aliás, quero chegar aos 90 pensando....
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. As vezes ficamos bravos com Deus, porém só Ele sabe o melhor para você.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos, Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
domingo, 14 de outubro de 2012
MEU FILHO CRESCEU E AGORA ESTÁ NOIVO!!!
Hoje quero dividir com vocês mais um momento feliz em minha vida, que foi o noivado de meu filho Bruno Colonetti com Bianca Westrupp Valença.
Penso que é muito importante quando os pais apenas orientam na escolha, mas sem interferir e deixar que a decisão final seja uma opção deles...
Sou uma mãe realizada, por criar um filho que só me deu orgulho. Que passou pelas fases de sua vida com responsabilidade e sempre respeitando a todos. Meu Deus não poderia ter-me concedido bençãos ainda maiores. Toda minha vida será pouco para agradecer a Ele por toda essa maravilha que esta acontecendo.
Mas como isso aconteceu? Parece que foi ontem...
Era 23 de Agosto de 1992. Um domingo de sol, às 06:00 horas fomos para o hospital.
Eu, aparentando uma calma que não existia, afinal era o dia do nascimento do meu primeiro filho.
Pois bem, o momento chegou. Por volta das 08:30 horas ele nasceu. O nome? Perguntou o médico. Bruno! Respondi toda feliz olhando para a enfermeira que foi gentilmente avisar ao pai que seu filhinho havia nascido.
Eu recebia naquele momento um presente de Deus. Foi assim que eu o vi pela primeira vez e foi assim que ele, Bruno foi criado. Como um presente de Deus vindo diretamente dos céus para nós.
Sono tranqüilo, mamadas rotineiras, nada de cólicas, nada de choros, adorava banhos. Era um bebê calmo e gentil.
Com aquele sorriso carinhoso, ia conquistando a todos ao seu redor.
Personalidade marcante, determinado, “meio na dele”. Era assim que o pequeno Bruno foi crescendo e conquistando seu espaço na escola, no trabalho, na vida.
Um menino cheio de vida, cheio de sonhos, cheio de vontades.
Cresceu, passou pela adolescência sem crises,teve sua primeira namorada . Nem tínhamos percebido que o menino era já um mocinho e...Queria namorar.
Que drama. Nosso pequeno Bruno já trabalhava, e traçava planos para um futuro que parecia tão distante, mas na verdade estava mais perto do que nós pais imaginávamos.
O menino meigo de sorriso carinhoso, cresceu, se apaixonou e noivou.
De algum um jeito surpreendente ele conquistou o coração de uma linda jovem . Ela se enamorou por ele. E juntos e para sempre juntos querem viver uma vida a dois.
O que um pai, uma mãe fala numa hora dessas?!
Seja feliz meu filho amado do meu coração, com a mulher que escolheu para viver ao seu lado (não poderia ter feito escolha melhor), todos os dias de sua vida. Deus lhe abençoe hoje e sempre e para TODO O SEMPRE!
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!
Poder percorrer campos, colher frutas, brincar entre todos… Amanhecer sorrindo, dormir exausto pelas travessuras, comer pipoca escondido, pastel de feira, paçoquinha. Pegar o animal abandonado na rua colocar no carrinho de feira e trazer para casa… Queria poder voltar para falar mais uma vez ao meu pai e a minha mãe… Olha, amo vocês! Queria voltar… Para poder pedir aos amiguinhos da infância, que continuassem a meu lado durante o caminhar da vida… Neste tempo onde a pureza tocava-me sempre a alma… Construir castelinhos (que imaginava não poderem ser destruídos.) Um tempo onde não me deparava com tanta violência, com tanta dor… Em que podia abrir a ‘lancheira’ e dividir com o amiguinho que me pedia, receber dele o mesmo carinho… Um tempo onde os que me cercavam não queriam saber se meus pais tinham posses, títulos ou posições… Um tempo onde podia ser amigo da menina e do menino sem malícia nenhuma, apenas a troca de um grande carinho… Ah, queria voltar ao tempo… Corrigir meus erros, Procurar viver intensamente cada minuto de minha infância, perpetuar estes instantes mágicos; Que a gente só depois de muito tempo…Vê com saudades… Ah se pudesse Voltar a ser criança!
Minha homenagem aos meu sobrinhos, as crianças da congregação e à todas as crianças nesse dia...
"A característica da maturidade está em, justamente, a gente aprender a lidar com a vida que não precisa ser perfeita. A maturidade chega no nosso coração no dia em que descobrimos que nós temos problemas na vida, mas que ter problemas na vida não significa que a partir de então nós precisaremos ser infelizes por causa disso. Ter problema na vida não é ter vida infeliz. Porém, é preciso maturidade para compreende-los”.
(Padre Fábio de Mello)
Para mim, maturidade é ter a capacidade de viver em paz com o que não se pode mudar... ;)
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
TALENTO INDISCUTíVEL...ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL!!!
Impressionante...
A segunda tentativa foi muito mais do que cantar, ele contou uma história....
Chorei e me arrepiei vendo este vídeo, não sei porque... mais me fez muito bem...
;)
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
A OBSESSÃO PELO MELHOR - Por Leila Ferreira
Recebi esse texto por e-mail e achei o conteúdo digno de ser publicado... Boa Leitura!
Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, o melhor salário, a melhor dieta, o melhor celular, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho...
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa
espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta
conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo
melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis...
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, nem posso..., preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de
chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um
melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é simples, mas nos acolhe...
O emprego que não é aquelas coisas, nem paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O carro não é o top de linha, mas está ótimo..
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens
"perfeitos".
As férias que não vão ser aquelas dos sonhos, porque o dinheiro não deu..., mas vai dar
pra descansar e me dar a chance de estar perto das pessoas que amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?
“ Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos. ”
(Shakespeare)
Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutora e comunicação em Londres, que optou por viver uma vida mais simples, em Belo Horizont
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais,
há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem
eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista;
sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta,
atormentada, uma alma… que tem saudade… sei lá de quê!”
(Florbela Espanca)
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
A Busca Pela Paz Interior...
Aconteça o que acontecer na sua vida, não perca a sua paz interior, ela é a força que você precisa para manter-se em equilíbrio mesmo durante as piores tempestades.
Manter a paz é fundamental para não cair nas armadilhas da depressão.
Cuide-se enquanto é tempo...
Busque sua paz de espírito e viva melhor, usando estas regrinhas básicas:
- Comece o seu dia em sintonia com Deus através da fé, na oração.
- Use o bom senso ao ler as notícias.
- Pare de ir no embalo dos alarmistas de plantão.
- Ao entrar no local de trabalho, faça uma prece em silêncio e cumprimente a todos com alegria.
- Respeite-se, se não estiver com vontade de falar com ninguém, retire-se e pare de fingir que está tudo bem.
- Peça ajuda. Para ajudar alguém precisamos estar muito bem. Se você não estiver bem, esqueça, você vai prejudicar a você e a quem pediu ajuda. A paz é uma conquista daqueles que se amam.
- Ame-se pelo amor de você mesmo!
Ninguém tem o direito de invadir a sua paz e se o estão fazendo é porque você está permitindo.
- Reveja seus atos. Tente manter sua tranquilidade mesmo que esteja passando por períodos difíceis. Para conservar a sua paz vale tudo: banhos relaxantes, orações, terapias, e muito amor.
- Siga com serenidade sua caminhada. Manter-se em paz é um exercício diário.
- Sorria mais, relaxe, busque um cantinho dentro de você para ser feliz. Você é responsável pelo seu bem estar. Estando feliz o outro seguirá o seu exemplo.
- Acredite em você.
- Valorize-se. Você merece muito mais do que tem hoje, e vai conquistar se mantiver seu pensamento positivo, sempre voltado para o bem, para suas conquistas, sonhos e desejos.
Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer, e principalmente viver!
"Desenvolver força, coragem e paz interior demanda tempo. Não espere resultados rápidos e imediatos, sob o pretexto de que decidiu mudar. Cada ação que você executa permite que essa decisão se torne efetiva dentro de seu coração."
*Texto de Dalai Lama
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Se você pensa que ela se foi...
Minha Homenagem à minha Prima Pâmela,
que partiu muito cedo para um lindo lugar... no outro lado da vida ..!!!
( + 29/09/2012)
A você que chora pela saudade
que ela deixou no coração...
que ela deixou no coração...
A você que se pergunta, entre lágrimas:
Por que se foi?
Saiba que
Ela não foi...
Continua entre nós, de um jeito diferente.
Está viva, de um jeito diferente,
com certeza do jeito PERFEITO,
do jeito de Deus viver entre nós.
Não pergunte por que já foi, tão jovem...
Pergunte-se: por que veio?
Por que Deus nos teria dado esta pessoa?
O que ela veio fazer entre nós?
Ela veio porque tinha uma missão.
a missão de amar e ensinar a amar.
Foi um raio de luz, uma mensagem de Deus.
Veio e foi...
Mas sua passagem tão breve
Deixou tanto BEM, tanto AMOR
que hoje só podemos agradecer a Deus
por nos ter dado este presente...
A vida dela vivida conosco.
Deus, nosso Pai,
hoje sofremos a dor da saudade,
a dor de não poder mais abraçar este anjo de luz.
Mas, mesmo entre lágrimas,
nós te agradecemos.
Obrigada por nos ter permitido viver
com esta pessoa tão especial.
Obrigada pelo tempo que passou conosco.
Dá-nos hoje a generosidade de devolvê-la a Ti.
Toma-a Senhor, agora ela é tua, inteiramente tua,
embora, continue nossa também.
Que ela seja um anjo entre nós e Ti;
A mensageira a levar nossa oração
ao teu coração de Pai. Amém!
Autor: Ir. Marilda Conti
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