Ser mãe é ser abençoada. Quer coisa mais grandiosa do que gerar um novo ser humano? E depois acompanhar esta criança de tal maneira que seus ensinamentos irão ser seus baluartes para o resto da vida? A escritora Lia Luft expressou bem os sentimentos de ser mãe. Diz ela: “A mãe da gente é aquela que nos controla e assim nos salva e nos atormenta; e nos aguenta mesmo quando estamos mal-humorados, exigentes e chatos, mas também algumas vezes perde a calma e grita, ou chora. Mãe da gente é aquela que nos oprime e nos alivia por estar ali; que nos cuida, às vezes demais, e se não cuida a gente faz bobagem; é a que se queixa de que lhe damos pouca bola, não ligamos para seus esforços, e, mais tarde, de que quase não a visitamos; é aquela que só dorme quando sabe que a gente está em casa, e chegou bem; a que levanta da cama altas horas para pegar a gente numa festa quando o pai não está ou não existe, ou já fez isso vezes demais. A mãe da gente é o mais inevitável, infungível, imprescindível, amável, às vezes exasperante e carente ser que, seja qual for a nossa idade, cultura, país, etnia, classe social ou cultura, nos fará a mais dramática e pungente falta quando um dia nos dermos conta de que já não temos ninguém a quem chamar mãe.”
Neste dia tão especial, o meu parabéns a essa classe de seres tão especias, a qual orgulhosamente me incluo...
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