terça-feira, 19 de novembro de 2013

"Amei muito. Amor para mim sempre foi uma coisa muito grande." Dalva de Oliveira

Dalva fala sobre seu amor até no leito de morte, anos após a separação e de uma relação turbulenta, com traição, violência e falta de atenção do então marido.
Ela é uma mulher que amou demais, um quadro de dependência, assim como o abuso de drogas e álcool .
É natural que a mulher seja carinhosa e atenciosa com seu parceiro. Mas quando esse comportamento é exagerado e o relacionamento supera todos os outros interesses, é possível que se trate de amor patológico. “Como qualquer dependência, essa contamina todas as áreas da vida. Gera negligência com os filhos, profissão e com o corpo. Essas mulheres se anulam completamente e ficam com a autoestima destruída” , explica a psiquiatra. Monica Zilberman.
Os comportamentos que caracterizam o amor patológico são diferentes, embora tenham em comum o padrão repetitivo. “Há casos de mulheres controladoras que querem ter domínio afetivo e outras que aceitam humilhações para manter o relacionamento”, diz Mônica.

Abrir mão de compromissos, ciúmes ou dificuldade em estabelecer vínculos afetivos duradouros também são indícios de dependência amorosa. Esses comportamentos comprometem a saúde mental, física e vêm acompanhados de muito sofrimento, seja o amor correspondido ou não. “Parece mais com cocaína. A paciente sabe que aquilo faz mal, que o relacionamento é uma porcaria, mas não consegue ficar sem. Ela não consegue dizer não” , relata a psiquiatra.

Os quadros de amor patológico podem acontecer associados à depressão, ansiedade, e até tentativas de suicídio. Isoladamente ocorre em indivíduos com personalidade vulnerável, sentimento de abandono e insegurança afetiva. Grupos de ajuda, medicação e tratamento psiquiátrico são opções de tratamento para mulheres que sofrem com o problema.


  • Amar demais pode ser dependência e requer tratamento. 
  • Dependência em amor gera consequências físicas, sociais, emocionais e destrói a autoestima.
  • Assim como o vício em álcool e drogas, o amor, leva à perda de controle e liberdade de escolha

Grupos de ajuda no Brasil:

DASA (Dependentes de Amor e de Sexo Anônimos)
www.slaa.org.br

MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas)
www.grupomada.com.br

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Não seja tão dependente ……

Muitas pessoas confundem amor com um estado paralisante de dependência emocional. Há um amor que precisa do outro por necessidade e um amor que necessita do outro para preencher uma deficiência e este é o que chamamos de dependência… É como uma criança recém-nascida que depende integralmente de sua mãe e não pode sobreviver sem ela!!! Ela amará qualquer pessoa que possa lhe suprir suas necessidades vitais como protegê-la e alimentá-la.

No estado de “ser dependente” nos relacionamos com nosso parceiro com uma condição inconsciente de que ele preencha todas as nossas carências. Neste estado de dependência amorosa, você cobra do seu parceiro o preenchimento de suas carências. O parceiro passa a ser um provedor emocional, diferente de uma relação amorosa de troca e cumplicidade. Nesta relação você EXPLORA, DOMINA E CONTROLA seu parceiro.

São pessoas submissas e inseguras, pois sua percepção de si mesma é muito frágil e sentem-se incapaz de agir sem o auxílio do outro. Elas frequentemente recorrem a outras pessoas para serem orientadas, ajudadas, direcionadas e tudo isto surge da necessidade de satisfazer suas necessidades internas e não pelo simples desejo de estar ao lado de alguém que ama.

O problema é que muitos adultos não amadurecem e permanecem crianças por toda a vida num relacionamento amoroso. O ser humano se torna maduro no momento em que ama e não só necessita, abastece sua relação de trocas e não só recebe, este é um amor incondicional e verdadeiro…..

Uma flor que nasce no meio de uma grande floresta exala seu perfume,demonstra sua beleza e leveza, independente da admiração dos outros…

Assim é o verdadeiro amor!!!


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domingo, 17 de novembro de 2013



CARACTERÍSTICA DE UMA MULHER QUE AMA DEMAIS
Robin Norwood
  1. Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.
  2.  Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se superatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes. 
  3. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta, transformar através de seu amor. 
  4. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento. 
  5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem esta envolvida. 
  6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais. 
  7. Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento. 
  8. Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida. 
  9. Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos.
  10. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa". 
  11. Esta muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação. 
  12. Tem tendência psicológica, e com freqüência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces. 
  13. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria
  14. Tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.
  15. Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos. 
CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE SE RECUPEROU DE AMAR DEMAIS
Robin Norwood

  1. Ela se aceita completamente, mesmo quando quer modificar partes de si. 
  2. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados. 
  3. Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer suas necessidades. 
  4. Ela esta ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua vida, inclusive sua sexualidade. 
  5. Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. 
  6. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de autovalor. 
  7. Sua auto-estima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor. 
  8. Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. 
  9. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar. 
  10. Ela pergunta: "Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?" 
  11. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. 
  12. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises. 
  13. Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar. 
  14. Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos capacidade para serem íntimos. 
  15. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer.

sábado, 16 de novembro de 2013




"Quando um pensamento vem, 

se não escrevemos, ele voa como um pássaro

à procura de outro galho para pousar."

(Fernando de Menezes Nunes)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ah, se a gente pensasse com calma no que conhecemos por amor, nós talvez corrêssemos dele, e não para ele...




Da mesma forma que um dia na vida chegamos a decidir que queremos seguir ao menos por um tempo sozinhos, decidimos do dia pra noite que queremos seguir de mãos dadas com alguém, e essa decisão é a mais perigosa, pois é quando o coração está vulnerável à qualquer carinho. A gente até mostra o caminho, mas quando o coração quer um lado, ele simplesmente vai, não pergunta nada.
Quando se vê, já se precisa da pessoa. Já se quer ela inteirinha sem restrições mesmo que nenhum contato tenha sido feito. A cabeça já começa a inventar planos mirabolantes e você fica só na espera de brechas da vida pra poder realizar todos. O primeiro deles é a reciprocidade. Se tem uma rasteira que a vida dá e quando dá é pra valer, é a falta de sentimento recíproco. Horrível é se ver precisando de tudo da pessoa, de uma pontinha que seja da atenção dela e ela ser completamente normal.
Ser normal. Ser normal quando se gosta é uma droga! Como já dizia Cazuza, o amor é o ridículo da vida. A gente precisa ir como um louco mesmo. Gostar, amar… Qualquer coisa que nos faça refém é loucura.
Talvez eu me encontre no momento mais ridículo da vida, se é que me entende. Ao mesmo tempo, sem saber que uma rasteira da vida está próxima ou se já aconteceu e a vida está só esperando uma brecha pra me contar isso. É bom nem pensar com calma nessa coisa que conhecemos por amor, senão é capaz de nem vermos ele passar um dia.
— Prefira Borboletas


(Source: prefiraborboletas)

domingo, 3 de novembro de 2013

MY ♥ CAN'T TELL YOU NO

“Existem pessoas, que não vem pra ficar.
Preparados, nunca estaremos, mas essa é a verdade.
Pessoas raras, aparecem, e como num piscar de olhos... se vão.
Quase nunca dizem adeus, quase nunca dizem o porquê.
Nunca estaremos preparados, mas podemos sim, aprender,
Que cada instante, com qualquer pessoa, pode ser precioso.
Nunca saberemos qual o ultimo abraço, o ultimo sorriso, a ultima palavra.
Mas o que nos resta então, é dar o nosso máximo, para que na frente,
Possamos sentir saudades, e não um maldito remorso.”
Marcelo Vico