terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ah, se a gente pensasse com calma no que conhecemos por amor, nós talvez corrêssemos dele, e não para ele...




Da mesma forma que um dia na vida chegamos a decidir que queremos seguir ao menos por um tempo sozinhos, decidimos do dia pra noite que queremos seguir de mãos dadas com alguém, e essa decisão é a mais perigosa, pois é quando o coração está vulnerável à qualquer carinho. A gente até mostra o caminho, mas quando o coração quer um lado, ele simplesmente vai, não pergunta nada.
Quando se vê, já se precisa da pessoa. Já se quer ela inteirinha sem restrições mesmo que nenhum contato tenha sido feito. A cabeça já começa a inventar planos mirabolantes e você fica só na espera de brechas da vida pra poder realizar todos. O primeiro deles é a reciprocidade. Se tem uma rasteira que a vida dá e quando dá é pra valer, é a falta de sentimento recíproco. Horrível é se ver precisando de tudo da pessoa, de uma pontinha que seja da atenção dela e ela ser completamente normal.
Ser normal. Ser normal quando se gosta é uma droga! Como já dizia Cazuza, o amor é o ridículo da vida. A gente precisa ir como um louco mesmo. Gostar, amar… Qualquer coisa que nos faça refém é loucura.
Talvez eu me encontre no momento mais ridículo da vida, se é que me entende. Ao mesmo tempo, sem saber que uma rasteira da vida está próxima ou se já aconteceu e a vida está só esperando uma brecha pra me contar isso. É bom nem pensar com calma nessa coisa que conhecemos por amor, senão é capaz de nem vermos ele passar um dia.
— Prefira Borboletas


(Source: prefiraborboletas)

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