quinta-feira, 22 de julho de 2010

DIA DA FAXINA...

Sabem, diferente da maioria das pessoas, eu não me recuso a ver meus erros e a reconhecer minhas faltas... Por isso mesmo é que decidi parar um pouco!
Quero me afastar de tudo, ao mesmo afastar meus pensamentos, avaliar, ponderar, pesar e refletir sobre o quanto vale a pena!
O quanto vale a pena o meu orgulho?
O quanto vale a pena investir em algumas amizades?
O quanto vale a pena me importar?
Tenho vivido e visto muitas coisas e tão perto dos meus 40 anos, chegou a hora de repensar as minhas atitudes.
Simplesmente cansei de ser expectadora de uma porção de situações. Cansei de assistir a repetição de tantas coisas que somente me fizeram sofrer...
A minha árvore está crescendo, talvez mais depressa do que eu estivesse preparada para enfrentar e está em tempo de podá-la. Hora de derrubar os galhos apodrecidos, arrancar as ervas daninhas que têm sugado a minha energia, tirar as flores mortas e deixar vir os novos brotos.
É hora de puxar as gavetas e revirar seu conteúdo.
A bagagem começa a pesar e nem tudo que estou carregando é tão indispensável...
Fotografias amareladas , cartas de amor, contas, velhas dívidas...vão tudo para o lixo!
Está na hora de refazer as fronteiras e deixar de fora algumas coisas, alguns sentimentos e algumas pessoas! Hora de recuperar o amor e o respeito próprio que foram perdidos no trajeto...
Ao meu redor os meus apoiadores exultam de alegria vendo-me fazer aquilo que esperam há muito tempo... Outros, no entanto, sequer percebem que eu cresci...
Não vou me render à comodidade de quem tem medo de mudar, de quem tem medo de viver...
Morrer na mesmice de cada dia, sem ter provado a delicia de uma vida sem receios?
Afogar-me num sem fim de lamentações apenas por não ter coragem de levantar e gritar?
Eu sou uma rebelde! A comodidade não faz parte da minha natureza!
Eu sou inquieta, agitada,“arteira”, curiosa...
Não me basta depender de migalhas e favores!
Eu amo! Eu vivo!
Sou apaixonada! Intensa!
Eu grito! Eu rodopio no ar! Eu revoluciono!
Ninguém me diz o que eu posso ou não fazer! Sou eu quem traço meus limites!
Hora de ligar os motores e acender o incinerador...
Quem não for capaz de suportar a metamorfose de uma borboleta que rompe seu casulo, então, por favor, saia do caminho!
Minha piedade, meus ressentimentos e parte da minha “bondade” foram as primeiras coisas lançadas na balança... E sabem de uma coisa? Não valem quase nada...
Hora de sacudir tudo...
Algumas coisas vão cair...

...mas o que for verdadeiro vai permanecer!

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