segunda-feira, 11 de abril de 2011


Sempre me achei uma pessoa enfiada numa cidade que não conseguia entender o jeito que minhas ideias nasceram pra correr, mas agora eu entendo e sei o que fazer.
Acredito que passei os quase três últimos anos matando quem eu era e tentando me usar como cobaia para a coisas que não eram eu. Nem ao menos eram o que eu gostava, ou já gostei. Era uma tentativa de fazer outra pessoa ser parte de mim.
A Física diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, então eu comecei a me moldar, já que não podia ser duas. Me desmantelei em uma pessoa fraca e dependente. Uma pessoa que eu não conhecia e que, provavelmente, levaria um soco de quem eu realmente sou.
Hoje sou uma pessoa em reconstrução, não em restauração. Não quero ser igual ao que eu era.
Agradeço por todos esses anos que se passaram e também por todos os momentos, bons e ruins, pois eles me trouxeram até aqui e me fizeram alguém melhor do que um dia eu fui, mas me alegra saber que eles nunca mais irão voltar.
;)

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